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O Exame de Triagem Neonatal, conhecido popularmente como Teste do Pezinho, é obrigatório desde 1992 no Brasil, e é feito na rede pública e particular. No entanto, há diferenças entre os dois.
O Sistema Único de Saúde (SUS) institui o Programa Nacional de Triagem Neonatal, em que cobre a identificação de até quatro doenças (Fenilcetonúria, Nipotiroidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística). Apenas na rede particular é feito o teste expandido, capas de detectar mais de 40 tipos de doenças diferentes. Alguns planos cobrem o procedimento.
Doenças detectadas: O Teste do Pezinho é importante pela ocorrência de doenças detectadas pelo exame. Entre elas está a Fenilcetonúria. A incidência é de 1 caso para cada 12 mil nascidos vivos. Já o Hipotireodismo Congênito (HC) é uma doença com frequência muito elevada (cerca de um caso para cada 4500 nascimentos). O tratamento precoce dessa patologia previne a deficiência mental. No caso da Anemia Falciforme, o diagnóstico precoce possibilita a instituição de medidas profiláticas diminuindo a morbidade. A Fibrose Cística é a mais frequente das doenças genéticas detectáveis através do Teste do Pezinho na população branca. Embora seja uma doença incurável, o diagnóstico e tratamento precoces melhoram incrivelmente a qualidade de vida e sobrevida. Uma das doenças que não é revelada no teste simples, feito pelo SUS, é a Hiperplasia Congênita da Suprarrenal (HCS). A enfermidade pode levar o bebê à morte nas primeiras semanas de vida se não tratada.
Quando fazer o exame: O ideal é que o teste seja feito entre o terceiro e o sétimo dia de vida. Após esta data, perde-se a oportunidade de ter um resultado mais preciso. Basta apenas uma picada no calcanhar do bebê para retirar algumas gotinhas de sangue. O teste não deve ser feito antes de 48 horas de vida do bebê, pois a criança tem de se alimentar. Sem a alimentação, o problema metabólico pode não aparecer. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a deficiência mental, pois oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida do bebê.
Fonte: Manual da Mamãe - Anuário 2011 - Brasília.
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